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Parque Natural dos Salgados


Nos Salgados, a existência de uma lagoa com o mesmo nome, fará as delícias de quem gosta de observar aves. A Lagoa dos Salgados constitui um ecossistema único no concelho e é frequentada por diversas espécies de aves, algumas raras e que aí nidificam.


"A Lagoa dos Salgados faz parte de um conjunto de lagoas de pequena dimensão do litoral algarvio, correspondendo ao estado terminal de colmatação do sistema estuarino/lagunar da Ribeira de Espiche. Esta lagoa está classificada como Zona Sensível (Decreto-Lei n.º 152/97 de 19 de Junho) e constitui um sistema de transição entre a zona costeira e a zona terrestre, com características de lagoa interior, ocupando uma enseada de depósitos aluvionares salinizados.
     Esta zona húmida está localizada entre os limites dos concelhos de Albufeira e Silves e está instalada numa pequena depressão, com cerca de 1.5Km2. A lagoa é mantida isolada do meio marinho devido à presença de uma barreira arenosa contínua, que funciona como estrutura de contenção do caudal fluvial. Em regime natural, a comunicação com o mar estabelece-se quando o plano de água no interior da lagoa atinge o topo da barreira, abrindo uma barra e escoando o volume de água acumulado na depressão, libertando um caudal de cerca de 2.5Mm3.

     Especialidades: garçote, colhereiro, íbis-preta, flamingo, arrabio, pato-de-bico-vermelho, zarro-comum, caimão, fuselo, garajau-grande, gaivina-preta, pisco-de-peito-azul.
     Outras espécies: mergulhão-pequeno, corvo-marinho-de-faces-brancas, garça-boieira, garça-branca-pequena, garça-real, cegonha-branca, frisada, marrequinha, pato-real, pato-trombeteiro, tartaranhão-ruivo-dos-pauis, peneireiro-vulgar, galinha-d’água, galeirão-comum, pernilongo, borrelho-grande-de-coleira, maçarico-de-bico-direito, perna-vermelha-comum, perna-verde-comum, maçarico-das-rochas, rola-do-mar, guincho-comum, gaivota-d’asa-escura, gaivota-argêntea, guarda-rios, cotovia-de-poupa, laverca, alvéola-amarela, alvéola-branca, cartaxo-nortenho, cartaxo-comum, chasco-cinzento, fuinha-dos-juncos, estorninho-preto.
     Raridades: ganso do Canadá, pato-ferrugíneo, zarro-americano, pato-de-rabo-alçado, galeirão-de-crista, tarambola-americana, pilrito-canela, maçarico-de-bico-comprido, perna-amarela-pequeno, maçarico-sovela, gaivota de Franklin, andorinhão-de-rabo-espinhoso
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Visita: É realizada preferencialmente ao fim da tarde, devido às condições mais favoráveis de luminosidade. A distribuição das aves neste local varia bastante em função dos níveis de água na lagoa, sendo aconselhável começar por efectuar um reconhecimento da zona.
Percursos: 
Zona sul
Este percurso desenvolve-se ao longo da parte sul da lagoa, paralelamente ao cordão dunar. É feito através  da passadeira de madeira que percorre a margem sul da lagoa, não oferecendo por isso qualquer  dificuldade e permite observar diversas espécies de aves.
     Nas águas livres da lagoa observa-se habitualmente o 
galeirão-comum e o mergulhão-pequeno, enquanto  que as manchas de juncos servem de abrigo a galinhas-d’água. Existem também algumas manchas de  caniço, que na Primavera são frequentadas pelo garçote. Entre os patos, a espécie mais frequente é o pato-real, mas é habitual haver alguns zarros-comuns, frisadas e patos-trombeteiros. No Outono e no Inverno o  número de patos pode atingir as várias centenas; nessas épocas, para além das espécies já referidas, é  fácil observar bandos de marrequinhas e, com sorte, algum arrabio ou um pato-de-bico-vermelho.
    As ilhotas existentes no meio da lagoa são frequentemente utilizadas por bandos de gaivotas como local de  repouso.
     Vale igualmente a pena prospetar o campo de golfe situado na margem oposta, pois aí observam-se geralmente dois ou três caimões, bem como galeirões-comuns e bandos de estorninhos-pretos.
     Durante as épocas de migração não é raro aparecerem por aqui andorinhas-do-mar, havendo diversas observações de pequenos bandos de gaivinas-pretas.
     No que se refere a passeriformes, as espécies habitualmente presentes ao longo deste percurso são a cotovia-de-poupa, a fuinha-dos-juncos e o rouxinol-bravo. Ocasionalmente vê-se um ou outro tecelão-de-cabeça-preta, por entre a vegetação emergente.


Zona oeste
     Voltando ao parque de estacionamento e saindo agora para norte, ao longo da margem da lagoa, chega-se a uma outra estrutura de observação (uma barreira de madeira). Esta é a melhor zona da lagoa para observar limícolas, variando o seu número em função do nível da água  e da época do ano. Outra ave interessante que pode ser vistas habitualmente neste local é o flamingo . 
     
     Os terrenos envolventes ao parque de estacionamento são frequentados pelo peneireiro-vulgar e por diversos passeriformes: entre os residentes, os mais habituais são a cotovia-de-poupa, o cartaxo-comum e a fuinha-dos-juncos; no Outono observam-se frequentemente alguns migradores transarianos, como o cartaxo-nortenho e chasco-cinzento; e no Inverno estes terrenos são frequentados pela laverca e pela alvéola-branca."



 37° 5’ 40.326” N 8° 19’ 53.153” W


Palavras / Expressões chave: Atrações, Albufeira, Algarve, Férias, Praia, Monumentos, Cultura, Gastronomia, Parque Natural dos Salgados, Lagos dos Salgados, Natureza, Aves migratórias...
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